quinta-feira, 28 de junho de 2012

Um ciclista morre diariamente no trânsito



Nove ciclistas são internados por dia após acidentes em SP, diz secretaria

Segundo pasta, pelo menos um ciclista morre diariamente no trânsito.
Lesões mais comuns são traumatismos cranianos e fraturas no braço.


A cada dia, nove ciclistas são internados em hospitais públicos do estado de São Paulo devido a  acidentes de trânsito, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde. As lesões mais frequentes são traumatismos cranianos e da coluna vertebral e fraturas da bacia, do antebraço, do fêmur e a tíbia.
Segundo a secretaria, em 2011, 3,4 mil ciclistas vítimas de acidentes foram internados, gerando um gasto de R$ 3,25 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda de acordo com o levantamento, pelo menos um ciclista internado morre por dia.
A companhia também atenta para o fato de que a maioria dos acidentes acontecem nos cruzamentos, então os ciclistas devem redobrar a atenção e evitar ficar próxima às calçadas se pretendem seguir em frente.




Recomendações no trânsito
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os ciclistas devem ficar atentos para algumas recomendações no trânsito para evitar acidentes. O ciclista deve prestar atenção às sinalizações e obedecer as leis de trânsito, respeitando a faixa de pedestres, o semáforo e a calçada.
Já para conversões à esquerda com outro veículo, o ciclista deve sinalizar suas intenções antes e se posicionar à esquerda, certificando-se que não há tráfego na direção oposta ou transversal. Esta manobra é recomendada somente para ciclistas experientes.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PEDALAR NO TRANSITO

Trânsito: carros e mais carros, ônibus, motociclistas apressados, pedestres. 
E nós, ciclistas. Como é que a gente faz?



Pedalar no trânsito parece impossível para muitos, principalmente para quem mora em cidade grande. Será mesmo? Se isto é verdade, por que tem aumentado o número de ciclistas nas ruas?

O que é verdade ou imaginação sobre segurança no trânsito?
Segurança no trânsito é estabelecida a partir de números, estatísticas, encontrados através de pesquisas realizadas com base científica, que dizem de fato o que é seguro, perigoso ou inseguro para o condutor de um veículo, pedestre ou qualquer outro que esteja participando do trânsito.
O resto é imaginação (ou ficção) popular, e esta sim, costuma ser perigosa.

Normalmente, quando acontece um acidente a história corre de boca em boca, e em pouco tempo parecerá que houve um acidente em cada esquina e a cada minuto. Há um certo prazer em contar e ouvir histórias deste tipo. Mesmo depois de muito tempo, um acidente sempre é uma conversa interessante. O que foi um tombo causado por um susto acaba se transformando num coitado sob as rodas de um ônibus.
É como no caso dos aviões: há em média 2 (sim, dois!) acidentes para cada milhão de decolagens, o que transforma o avião no meio de transporte mais seguro existente. Mesmo assim só se fala nos que se esborracharam. Detalhe: nestes dois raríssimos acidentes não necessariamente houve morte, nem um arranhão sequer (o avião apenas pousou de barriga).

A imensa maioria dos ciclistas pedala sem sofrer acidentes de trânsito! Mas, bom mesmo é quando há sangue na conversa. 
O fato é que as pessoas se apegam a certas verdades muito mais para evitar a possibilidade de mudanças em suas vidas do que para qualquer outra coisa. "Vai que pedalar é muito mais seguro que imagino, eu vou ter que assumir que estava errado todo este tempo".

O que é novo é estranho e traz receios. Para quem pedala pela primeira vez no trânsito a situação pode parecer assustadora. Só nos conscientizamos que a maioria dos perigos são imaginários com a convivência, a prática.
Trânsito é previsível, tem lógica, responde à física. Há uma parte psicológica? Sim, mas esta também é previsível.
Todo acidente é causado por um erro, uma falha. Se não houver erro ou falhas, não haverá acidente. É óbvio, parece uma afirmação besta, idiota, mas não é, muito pelo contrário. Quem compreende esta verdade, entende o que é segurança no trânsito e praticamente zera a possibilidade de um acidente.

Antes de culpar o outro, descubra qual é seu erro e você descobrirá a solução para o conflito. 
Para o ciclista em qualquer lugar:

1. seja educado

2. obedeça as leis de trânsito

3. sempre sinalize suas intenções

4. use roupas claras ou chamativas

5. mantenha os refletores limpos

6. evite ruas e avenidas movimentadas

7. mantenha-se à direita e na mão de direção

8. não faça zig-zag: procure pedalar mantendo uma linha reta

9. aprenda a ouvir o trânsito

sábado, 2 de junho de 2012

TRICICLO


BIKE CONJUGADA


BIKE CURIOSA


BICICLETA DE CARGA


Evolução

Os velocípedes do início da segunda metade do século XIX tinham os pedais fixos ao eixo da roda da frente que era, portanto, simultaneamente motora e diretriz. A velocidade de deslocamento dependia exclusivamente da aceleração rotativa dos pedais e o desejo de obter maior rendimento levou os construtores a procurar um recurso que favorecesse a ação mecânica do velocipedista. A solução mais fácil foi o aumento do diâmetro da roda motora, levando ao aparecimento, em 1874, da "grande bi" ou "biciclo", com rodas desiguais, ou seja, uma que atingia um diâmetro de um metro e meio e a de trás reduzida ao mínimo necessário para garantir o equilíbrio.
A partir da década de 1870, os progressos foram rápidos e consecutivos. Em 1877 os pedais passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada que uma corrente ligava ao eixo da roda traseira por intermédio doutra engrenagem de menor número de dentes (um sistema on-line de transmissão), assegurando assim, a multiplicação variável conforme as dimensões relativas das duas engrenagens.
Em 1890 aparecia, na Inglaterra, um aparelho chamado "cripto", cujas principais alterações consistiam na presença de rolamentos sobre esferas nos pedais e na aplicação de câmaras de ar às rodas, pois antes, as rodas dos velocípedes não passavam de aro metálico ou de madeira, recoberto, em sua periferia, de borracha maciça destinada a amortecer os choques e ressaltos nos acidentes do caminho. A roda tubular em borracha com uma "alma" contendo ar comprimido foi uma invenção do veterinário escocês Dunlop.